terça-feira, 28 de junho de 2011

As Novas Mídias

Será que o design se adapta às mídias que vêm chegando?

Muitas pessoas não têm noção do que significa as novas mídias, que é um termo bastante amplo e que normalmente se refere à soma de novas tecnologias e métodos de comunicação para se diferenciar de comunicações tradicionais como a televisão, imprensa, entre outras. Ela pode ser entendida como um canal de distribuição de conteúdo. As principais no momento são a internet e o celular. Isto para a área da comunicação é muito bom, pois fazem com que as empresas possam interagir melhor com os consumidores, através de sites de relacionamento, blogs, podcats, ou ainda através de seus próprios sites, de maneira nunca alcançada antes.

O Design é uma peça determinante no processo de revisão da relação do homem com o meio em que vive, ele surgiu em plena era da Revolução Industrial, e depende muito da produção industrial para existir e a indústria depende das matérias-primas e dos recursos naturais para que também possa existir.
A comunicação visual no Design é fundamental para conferir sentido estético ao consumo, é através da estética imposta pela sociedade de consumo que o individuo constitui sua subjetividade, à partir dos seus estereótipos, que determinam que os “diferentes” convivam tentando serem iguais entre si (Canclini, 2001; Castro, 1998).

Antigamente, os designers, publicitários e profissionais de marketing tinham um grande desafio em relação à divulgação de seus produtos, serviços e marcas, onde as mídias eram completamente estáticas e unilaterais. Mas, com o passar do tempo, foram surgindo novas mídias como o rádio que tornou a comunicação áudio/visuais, ou seja, neste momento os profissionais tinham mais de uma forma de impactar e chamar a atenção do cliente, ou público alvo. Logo, surgiu também a televisão que juntou as duas coisas unificando as sensações da informação em um único veiculo de comunicação. Ela se tornou o ícone mais importante ate hoje na comunicação, porém, isso não quer dizer que aqueles anúncios estáticos e simples tenham acabado, eles agora servem mais como apoio as campanhas de televisão.

Em toda a trajetória o design, como ferramenta de comunicação e de marketing vem se adaptando para tornar possível todas as sensações provocadas por mídias emergentes. Desde então, as experiências do receptor tornaram-se cada vez mais avançadas, surgem anúncios animados em topsites, mídia in-door e demais mídias alternativas.
As ferramentas denominadas “multimídia” surgem para interagir o publico com o material publicitário, permitindo novas sensações, além da visual e sonora, dando a ele alguma autonomia no que realmente a pessoa quer ver e ouvir, passando a ser menos unilateral. Com isso há o surgimento de novas formas de comunicação, surgindo a internet.

A internet começou dando ao usuário novas sensações interativas como hiper-navegação, pesquisas rápidas, novas formas de relacionamento e absorção de conteúdo relevante ao seu perfil. A publicidade e o design se ajustam mais uma vez para atender essa nova realidade, tentando trazer os modelos já existentes para dentro da rede mundial. O segundo momento da rede permite ao usuário se reunir em comunidades definidas por perfis, ter acesso a conteúdo de áudio, visual, animado e interativo.

Também há o surgimento da web, que foi criada no intuito de promover a colaboração de conteúdos acadêmicos. Ela nasceu de forma colaborativa, e tornou o termo “receptor” em “colaborador”, pois ela foi capaz de avançar um pouquinho na formação da sua personalidade, podendo permitir ao usuário a possibilidade de ter experiências áudio/visuais, animadas (vídeos e vinhetas flash), interativas e colaborativas. Atendendo ainda mais os anseios do público que a consome.

10 Tendências de Consumo de Mídia

1) Mesmo relativamente, a população pobre agora considera a TV uma necessidade

Em 2010, quase metade dos lares indianos já tem TV. Em 2001, a porcentagem era menos de 1/3. Mas em áreas urbanas, esse número salta para 96%. (Compare isso a 7% de indianos que usam a internet). No Kenya, por exemplo, a taxa de penetração da TV cresceu de cerca de 60% para 70% em quatro anos: de 2005 a 2009, mesmo tendo um crescimento de quase metade dos números de lares mensurados. Mesmo nas favelas de São Paulo, o aparelho de TV é líder em vendas na cadeia de varejo Casas Bahia, apesar de o fato de que os moradores tendem a não terem eletricidade ou água corrente.
2) Apesar da internet, estamos assistindo mais e não menos
Na média, os EUA assistiram a 280 minutos de TV por dia em 2009, mais de 4,5 horas e um aumento de 3 minutos em relação ao ano anterior. Um crescimento similar pode ser visto em todo o mundo, onde a média das pessoas que assistem à TV é de 3 horas e 12 minutos por dia.
3) O que o mundo está assistindo? Futebol americano, American Idol – como concursos e telenovelas

A Copa do Mundo de 2010 foi o evento televisivo mais visto da história, transmitido em todos os países (incluindo a Coréia do Norte) e conquistando uma audiência média de 400 milhões de espectadores por jogo. Mais de 1/3 das músicas do Afeganistão para “Afghan Star”, versão do país, foi para “American Idol”. A TV Globo, por exemplo, tem transmitido novelas produzidas localmente desde os anos 1970, e muitas das quais atingem audiência de 80 milhões de telespectadores.

4) EUA e a Europa Ocidental estão perdendo circulação de jornais, mas o resto do mundo vive o sucesso do jornal

Em números de títulos e circulação, Ásia, África e a América Latina estão subindo em um ritmo anual de dois dígitos. China e a Índia são agora os lares de quase metade dos 100 melhores diários (jornais), com jornais que ostentam média de circulação de 109 mil exemplares, ou mais. Apenas na Índia, o número de jornais pagos subiu 44% e chegou a 2.700 títulos desde 2005, respondendo por mais de 1/5 de todos os títulos de jornais do planeta.

5) Aqui esta o porquê de você manter os olhos no Facebook

Quando se trata de tempo de permanência no site, o Facebook massacra todos os rivais com 6 horas contra menos da metade para todos os outros sites considerados top 10.
A base de usuários da rede social de Mark Zuckerberg é 517 milhões de pessoas e 70% deles vivem fora dos Estados Unidos. De acordo com o estudo da rede DDB, de 1.642 usuários internacionais do Facebook, a média de fãs auto-declarados é de 31 anos, sendo que eles seguem 9 marcas. ¾ deles (76%) já clicaram em “curtir” para sinalizar que são fãs da marca. Em contrapartida, 95% deles esperam um tratamento especial e 94% estão dispostos a defender a marca se necessário.

6) Os cyber cafés são portas de entrada para populações de mercados emergentes se conectarem

A inovação dos “cyber cafés” tem ajudado a propagar o uso da internet nos mercados emergentes. Na Coréia do Norte, pessoas podem alugar acesso à banda larga por cerca de 80 centavos à hora, eliminando a necessidade de dispendiosas assinaturas mensais, e levando uma rede de relacionamento social para a Coréia e jogos online multiplayer. Cyber Cafés ou “warnets”, desde então, se espalharam para a Indonésia, onde apenas 5% dos lares têm um PC; e para o Brasil, onde os cafés são conhecidos como “LAN houses” e têm taxas de hora em hora tão baixas na casa de 1 dólar.

7) Os BRICs levam ao consumo de vídeo online

Brasil, Rússia, Índia, China e Indonésia sediam os consumidores mais ávidos por vídeo online. Usuários de internet na China e Indonésia, por exemplo, eram 26% mais ávidos do que a média de usuários global para consumo de vídeos online, enquanto os indianos eram 21% mais ávidos, enquanto russos e brasileiros representam 11%. A internet, cada vez mais, tende a se tornar TV. Em 2009, 1/3 de todo o tráfego da internet foi vídeo. Este ano, o número subiu para 40% e a tendência é que chegue a 91% até 2014, segundo a Cisco.
8) Taxas de uso e penetração da internet são prejudicadas pelos custos de acesso. Do mobile, não

Apenas 81 milhões de indianos (7% da população) usam a internet, mas seis vezes mais (507 milhões) têm celulares. O mesmo padrão acontece mundo afora. Testemunhas da relação PC x penetração móvel: na China (20% vs. 57%); Índia (4% vs. 41%); Brasil (32% vs. 86%); e Indonésia (5% vs. 66%).
9) Netbooks, leitores digitais e tablets vão impulsionar o crescimento do uso da internet

A proliferação de novas telas como netbooks, leitores digitais e tablets deverá duplicar o tráfego de IP até 2014, segundo a Cisco. Até lá, o equivalente a 12 bilhões de DVDs será compartilhado mensalmente pela internet. O condutor de maior crescimento é o vídeo – data-rich 3D e HD streams entregue aos computadores, aparelhos de TV e telefones, que irão levar o tráfego móvel global ao dobro a cada ano para o futuro próximo.
10) Num futuro próximo, a previsão para os hábitos de mídia do mundo está em uma palavra, ou mais:

O tempo gasto com computadores tem triplicado nas últimas décadas entre crianças de 8 a 18 anos. A maior parte do tempo gasto deste grupo é em mídia social, seguida no ranking por jogos, sites de vídeo e mensagens instantâneas. O “pacote” consumido por crianças engloba na média um total de 10 horas e 45 minutos de conteúdo de mídia em um período de 7 horas e meia de exposição.Agora faça um exercício: imagine o quanto este grupo irá consumir em média, em 10 anos, quando eles entrarem no mundo dos negócios e começarem a consumir de fato.

Com este artigo, fizemos um breve levantamente do que seja as novas mídias no Design e de como isso influenciou na relação com o público que recebia os produtos. A novas mídias facilitaram a divulgação de informações e conteúdos para o público alvo e clientes, onde a estética e a imagem era tudo para o Design, permitindo assim, trazer novas sensações, tanto visuais como sonoraspara a população, permitindo uma interação homem-máquina.


Referências:
http://www.midiaeconsumo.com.br/
AdNews

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